terça-feira, 22 de julho de 2014

Reflexão: "o Modelo dos Modelos"

Reflexão: "o Modelo dos Modelos"

                                         

Precisamos ter em mente, ao iniciarmos nosso trabalho no AEE, a percepção do todo.
De que um indivíduo não pode ser  visto sob a óptica de sua deficiência ou de suas possíveis limitações.
Como cita o autor “construir um modelo na mente”  buscando a perfeição é deixar de viver a realidade. Pois, todas as pessoas tem alguma limitação, seja ela deficiente ou não.
Por isso, é preciso um olhar atento visando desmistificar a ideia que se tem de que uma pessoa com deficiência é incapaz. Dissolver os modelos perfeitos e com um novo olhar, perceber o indivíduo nas suas capacidades e possibilidades, estimulando para que se desenvolva, desempenhando um papel ativo e significativo dentro da sociedade na qual está inserido.
O professor de AEE pode neste sentido, ser um grande colaborador para o avanço deste alunado, pois exerce um papel direto de comunicação e diálogo com todas as partes envolvidas que contribuem de alguma forma para o desenvolvimento dos alunos com deficiência.



Franciele Costa
Referência:
CALVINO,Ítalo. O modelo dos modelos, UFC, 2014.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Prancha de comunicação



Podendo ser utilizada em casos de transtorno do espectro do Autismo onde há déficit de comunicação, no intuito de favorecer a compreensão e a interação do aluno com seus pares, desde a primeira infância e enquanto houver necessidade.
O recurso poderá acompanhar o aluno na sala regular, na sala de recursos e no ambiente familiar. 





As pranchas de comunicação deverão ser compostas a partir da realidade cotidiana e do conhecimento de mundo do aluno. Com imagens e palavras priorizarão o significado e favorecerão a autonomia e interação do mesmo com todos de seu convívio.



Referências:
·                   BEZ, M. R. ; PASSERINO, L. M. Applying Alternative and Augmentative Communication to an inclusive group. In: WCCE 2009 - Education and Technology for a Better World Monday, 2009, Bento Gonçalves-RS. WCCE 2009 Proceedings - Education and Technology for a Better World Monday. Germany: IFIP WCCE, 2009. v. 1. p. 164-174. Traduzido. Aplicando a Comunicação Aumentativa e Alternativa numa turma inclusiva.
·         BEZ, M.R. As tecnologias como signos na perspectiva da Teoria Sócio Histórica. Curso de AEE-UFC. Disciplina: AEE E TGD. 2014
·         BEZ, M. R.; PASSERINO, L. M. Viajando pelos caminhos da comunicação: Tecnologia móvel SCALA com crianças com autismo incluídas na educação infantil. In: Liliana Maria Passerino; Maria Rosangela Bez; Ana Cristina Cypriano Pereira; Adriana Peres. (Org.). Comunicar para Incluir. 1 ed. Porto Alegre: CRBF, 2013T, v.1, PP.173-193.

terça-feira, 22 de abril de 2014

A Surdocegueira e a Deficiência Múltipla



A Surdocegueira e  a Deficiência Múltipla

     A surdocegueira é uma condição em que a pessoa apresenta tanto surdez quanto cegueira, seja de forma congênita ou adquirida. Embora com as limitações impostas, é importante que conheçamos bem as possibilidades de cada pessoa, e assim buscar as estratégias no intuito de colaborar para o melhor desenvolvimento para que este possa viver com qualidade na sociedade em que está inserido.
     Quando a pessoa apresenta mais de uma deficiência associada dizemos que ela tem deficiência múltipla. “No Brasil a deficiência múltipla é considerada como uma associação de duas deficiências ou mais”. (MAIA, p.3, 2011) E pode ocorrer de forma “Física e Psíquica: Deficiência física associada à Deficiência intelectual. Deficiência Física associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento. Sensorial e Psíquica Deficiência Auditiva/ Surdez associada à Deficiência intelectual. Deficiência visual associada à Deficiência intelectual. Deficiência Auditiva/ Surdez associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento. Deficiência visual associada  a Transtornos Globais do Desenvolvimento. Sensorial e Física: Deficiência Auditiva/ Surdez associada à Deficiência Física. Deficiência Auditiva/ Surdez associada à Paralisia Cerebral. Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) associada à Deficiência Física. Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) associada à Paralisia Cerebral. Física, Psíquica e Sensorial:  Deficiência física associada à Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) e à Deficiência intelectual. Deficiência física associada à Deficiência Auditiva/ Surdez associada e à Deficiência intelectual. Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão), Paralisia Cerebral e Deficiência intelectual”. (MAIA, p.3, 2011).
     É fator fundamental que se conheça as necessidades específicas de cada aluno, e compreender que o ser é único. Descobrir quais seus anseios e suas principais habilidades pode ser o norte do trabalho para com este aluno. “Devido às dificuldades fonoarticulatórias, motoras ou mesmo neurológicas, é comum nessas pessoas algum tipo de limitação na comunicação e no processamento e elaboração das informações recolhidas do seu entorno.” (BOSCO, p.11, 2010).
     As estratégias de comunicação são formuladas a partir da necessidade e possibilidade de cada aluno, recursos como Braille, Libras, Pranchas de Comunicação podem ser utilizados para facilitar tanto a comunicação deste aluno com seus pares quanto na aquisição de conhecimento de mundo e conceitos científicos.
     Na busca de facilitar o processo de aprendizagem dos alunos com surdocegueira e  deficiências múltiplas percebem-se algumas semelhanças nas estratégias de ensino tais como: o uso das mãos  no sistema de comunicação; o uso de objetos e materiais concretos na busca de significação e rotina. 

Referência:

Bosco, Ismênia Carolina Mota Gomes. A Educação Especial Na Perspectiva Da Inclusão Escolar: Surdocegueira E Deficiência Múltipla/ Ismênia Carolina Mota Gomes Bosco, Sandra Regina Stanziani Higino Mesquita , Shirley Rodrigues Maia. – Brasília: Ministério Da Educação, Secretaria De Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal Do Ceará, 2010.

quinta-feira, 20 de março de 2014

AEE – PS – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DO ALUNO COM SURDEZ



Cursista: Franciele Dos Santos Costa  
Turma: T 26ª
Campo Grande, MS – 19/03/2014

AEE – PS – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DO ALUNO COM SURDEZ 


A escola é um espaço com grandes possibilidades para diferentes estratégias de ensino aprendizagem que possam vir a suprir não apenas  as necessidades das pessoas com surdez, mas também contribuir na melhoria da aprendizagem de todos os alunos. A interação é de suma importância para que o ser humano compreenda seu espaço dentro da sociedade, que se sinta útil e acolhido dentro de suas limitações e diferenças. Por isso, é necessário que não haja atraso à iniciação escolar que ocasiona perdas significativas ao processo de desenvolvimento cognitivo e de linguagem do aluno com surdez. Faz-se necessário à estimulação precoce com a escolarização na educação infantil, ampliando as possibilidades de aprendizagem deste alunado.
A pessoa com surdez  é amparada com os mesmos direitos  de qualquer cidadão brasileiro, inclusive no que diz respeito à sua inserção na escola comum para usufruir da convivência com seus pares.  “Negar a escola comum para as pessoas com surdez, (...) uma forma de discriminação para com essas pessoas, que têm potencial para conviver e aprender independente das diferenças linguísticas existentes”. (DAMÁZIO, P.34, 2010). A deficiência sensorial imposta ao surdo não é fator que atribua a ele comportamentos de assistencialismo e segregação.
Dentro da Escola Inclusiva o enfoque hoje é o bilinguismo que valoriza o potencial de aprendizado da pessoa com surdez, respeitando sua língua materna (LIBRAS), uma língua com estrutura visuo-espacial, fator fundamental na construção do desenvolvimento cognitivo das pessoas com surdez. (DAMÀZIO, p.30, 2010).
Desta forma, estaremos trabalhando para garantir à todos os alunos, uma educação escolar inclusiva, que visa proporcionar tanto aos alunos com algum tipo de deficiência ou déficit de aprendizado  quanto aos que não tem nenhum tipo de necessidade especial, uma relação de troca de experiências e aprendizado, desenvolvendo seu conhecimento cognitivo e suas relações sociais.                                                                                                                                                                                                                                                               



Referência Bibliográfica:
Damázio, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado do Aluno com Surdez/ Mirlene Ferreira Macedo Damázio, Carla Barbosa Alves.-1.ed.-São Paulo: Moderna, 2010.-(Cotidiano Escolar: Ação Docente)